Um dos jogos mais populares do mundo, o Monopólio, já tem uma versão alentejana. Nesta edição exclusiva os jogadores têm a possibilidade de adquirir imobiliário regional. O nosso especialista em jogos de tabuleiro e na atualidade no Médio Oriente, Nuno Rogeiro, jogou ao Monopólio alentejano e conta, aqui, os elementos mais interessantes do jogo: “Trata-se de um jogo verdadeiramente viciante. Tem a emoção de viver na Faixa de Gaza, mas sem aquela chatice dos mísseis e dos tanques israelitas. Joga-se com dados e algumas das suas casas têm particularidades incríveis. Se pára no edifício do Banco de Portugal em Beja, a mensagem que nos é transmitida é: «edifício muito caro! Só acessível a quem tem um amor incontrolável por pombos ou desviou dinheiro da offshore da Madeira». Já quando o jogador chega à casa Colina do Carmo, a mensagem é «Deves estar mesmo desesperado! Lança outra vez os dados e sai daqui antes que te gamem as jantes do teu Peugeot 106!». Ao chegar a uma sucursal do Novo Banco a mensagem é «Vá para a cadeia!». Por sua vez, quando chega à cadeia, a mensagem é: «Quem é que o mandou ir ao Novo Banco?». Por fim, as pessoas que passem pelas Portas de Mértola têm direito a duas mensagens. A primeira é «Na compra de um porco doce do Luiz da Rocha fica com 10% de desconto no IMI»; a segunda é «Se for a favor da construção de um centro comercial em Beja será agredido com um porco doce do Luiz da Rocha!».
Texto publicado na página Não confirmo, nem desminto do Diário do Alentejo
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