O Tribunal de Beja mandou prender, por suspeita de tráfico de droga, uma mulher de 56 anos que teria no seu organismo bolotas de haxixe. Todavia, o advogado da alegada traficante declarou que vai pedir a libertação imediata da sua cliente, já que ela teria, não bolotas de haxixe, mas sim “boletas de haxixe”, produto tipicamente alentejano e que goza de legalidade jurídica, como nos explicou: “Há sobreiros em Barrancos que só produzem “boletas de haxixe” e ninguém vai lá apreender a árvore. Portanto, não faz sentido fazerem isto à minha cliente. É um produto inofensivo e típico da região. Quem come aquilo fica com alucinações que envolvem ninjas a cantar Whitney Houston, mas tirando isso está tudo bem, como se pode comprovar no estudo académico «As implicações do haxixe no canal retal e restante organismo».” As 125 “boletas de haxixe” expulsas do corpo da suspeita estão expostas na PSP de Beja, numa mesinha, em degradé, da mais pequena para a maior, e já bateu o recorde do Guiness de maior quantidade de droga transportada num corpo, ultrapassando o homem que foi apanhado em Alcácer do Sal com 78 pinhas de cocaína.
Texto publicado na página Não confirmo, nem desminto do Diário do Alentejo
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