Foram momentos de terror os que se viveram em Castro Verde. Esqueçam incêndios, tremores de terra e exibições do Benfica – aquilo a que se assistiu, naquela vila alentejana, foi o verdadeiro cenário dantesco. José Castelo Branco, figura do jet set, marchand, espécie de ser vivo que Darwin nem imaginava que pudesse existir depois de consumir LSD, esteve em Castro Verde com o programa Portugal em Festa, da SIC, que acompanhou a Feira. Pessoas em choque confidenciaram à nossa página o pânico vivido durante aqueles dias: «Olhe, foi o nosso 11 de setembro! Só me apetecia jogá-lo para dentro da mina de Neves Corvo e fechar as portas! A gente nem percebia se era homem ou mulher, chamava bicha a tudo o que mexia e a mulher dele tinha a expressividade de um hamster na menopausa… Só lhe posso dizer que ele se cruzou comigo, cumprimentou-me e no final deu-me dois beijinhos… Tinha tanto betume na cara e perfume que fiquei intoxicado. Passei a noite no hospital de Beja a soro. E o pior foi quando me meteram numa sala com a televisão ligada no programa!» – explicou-nos Jorge Alcagoita, residente em Castro. Segundo consta, a catástrofe terá atingido proporções de tal modo graves que a Proteção Civil esteve prestes a decretar o alerta vermelho com receio de que os habitantes não tivessem as vacinas em dia para lidar com a figura do jet set. Já a Câmara de Castro, em comunicado, «decretou 7 dias de luto» e a «proibição da transmissão de mais programas de domingo à tarde com música do diabo».
Texto publicado na página Não confirmo, nem desminto do Diário do Alentejo
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