O funeral de Nelson Mandela ficou marcado por momentos polémicos, como a selfie de Obama com a primeira-ministra dinamarquesa, que deixou Michelle mais ciumenta do que Florbela Espanca quando o seu amado olhava para o tornozelo de outra mulher. Mas o momento mais caricato foi a aparição de um intérprete de linguagem gestual que, afinal, não teria qualificações para o cargo. «Parecia que estava a ver um bailarino com Parkinson a dançar o Gagnam Style… Não tinha ponta por onde se pegasse…» – explicou Teolinda Sinalética, do centro de Linguagem Gestual de Panóias. Já o falso intérprete declarou, em linguagem gestual, que se tratou tudo de um grande equívoco: «Peço-vos que me compreendam, estava muito nervoso. Esqueci-me de metade das coisas e aproveitei o resto do tempo para treinar para arrumador de aviões no Aeroporto de Beja… Tenho de procurar trabalho noutra área, que este mercado de trabalho de intérpretes-de-linguagem-gestual-para-funerais-de-grandes-estadistas-africanos-que-estiveram-presos-uma-porradaria-de-anos-injustamente já deu o que tinha a dar. Em Beja é que está o meu futuro! Metam-me umas raquetes de ping-pong nas unhas que eu arrumo boeings, cessnas, ou até bandos de patos selvagens como gente grande…» – afirmou.
Texto publicado na página Não confirmo, nem desminto do Diário do Alentejo
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